Informação para o desenvolvimento da Algicultura no país
O cultivo de algas, a algicultura, é uma atividade econômica que vem se desenvolvendo nos últimos anos. Fonte de nutrientes, as milhões de toneladas de algas produzidas no mundo têm usos diversos, que vão além da indústria alimentícia. Suas propriedades antioxidantes, entre outras, também são muito exploradas pelos fabricantes de cosméticos em várias partes do mundo. As algas têm, ainda, uma grande importância ambiental, contribuindo com a produção de oxigênio e absorção de CO2 e como alimento, refúgio e proteção para diversos organismos que vivem no mar.
Coordenador do curso Algicultor, ofertado pelo Programa Novos Caminhos, o professor Dárlio Teixeira explicou que a algicultura não tem um progresso significativo no Brasil por falta de conhecimento das pessoas a respeito do assunto e por não existirem políticas públicas voltadas para o incremento dessa cadeia produtiva. Segundo ele, em um dos trabalhos de conclusão do curso foi realizada uma pesquisa com mais de 400 pessoas e a maioria delas sequer sabia o que são algas. “Por isso é muito importante o conhecimento difundido pelo nosso curso para a sociedade, visto que as algas estão presentes no dia a dia de todos nós”, afirmou. Dárlio Teixeira citou a pasta de dentes, que contém compostos extraídos das algas, e outros produtos, como sorvete e picolé, que têm a carragena, também extraída de algas marinhas.
“O clarificante da cerveja é feito com carragena e as pessoas não sabem disso, de um modo geral. Sem falar no mercado nacional e internacional de alimentos e cosméticos, que é enorme”, disse o professor, ratificando o fato de que o Brasil não tem nenhum planejamento para produção de algas visando esse mercado, simplesmente importa os insumos. “Em países como Indonésia, China, e Japão, todas as pessoas sabem o que são algas e qual sua importância. Mas isso não ocorre aqui no Ocidente, principalmente no Brasil”. Por esses motivos, o professor ressalta a importância da divulgação de ações desenvolvidas no curso de algicultor, como forma de levar conhecimento à população.
VISÃO EMPREENDEDORA
O curso ofertado pelo programa Novos Caminhos, trata sobre a habilidade de cultivar, de produzir algas, segundo informou o seu coordenador. “No universo das algas temos as microalgas e as macroalgas, então nosso conteúdo foi dividido em duas partes, sendo a primeira voltada para produção e uso sustentável de microalgas, e a outra para produção, uso e aplicações sustentáveis de macroalgas”.
Contando, inicialmente, com 200 inscritos, o curso permitiu uma troca de conhecimentos com os alunos, em virtude da dinâmica utilizada nas videoaulas e nos fóruns, que possibilitaram um diálogo permanente. Essa interação positiva se deu pelo fato de muitos estudantes já terem feito algum curso na área e, com a noção sobre os assuntos, puderam colaborar com os professores no desenvolvimento das aulas.
Para o professor, do ponto de vista de mercado, em relação à empregabilidade, a maricultura – produção de organismos aquáticos em ambientes controlados – é uma área que ainda precisa ser desenvolvida, por ser pouco explorada no país. “No Nordeste, há alguns projetos que têm se destacado no litoral do Rio Grande do Norte. E, com a formação desses estudantes em nosso curso, é possível desenvolver uma atividade produtiva”, apontou.
Dárlio Teixeira disse que, finalizado o curso, alguns alunos procuraram os professores para iniciar em suas cidades um processo produtivo, ainda preliminar, de microalgas e macroalgas. “Nossos estudantes tiveram uma visão e podem procurar aprofundamento no assunto, desenvolvendo alguma atividade em parceria com diferentes órgãos, sejam governamentais, não governamentais ou associações de produtores”, assegurou. “São processos que demoram para serem desenvolvidos, mas acredito que essa área, aqui no Brasil, só será promissora a partir do momento em que tiver mais gente formada e com conhecimento sobre esse assunto”, concluiu.
Coordenador do curso Algicultor, ofertado pelo Programa Novos Caminhos, o professor Dárlio Teixeira explicou que a algicultura não tem um progresso significativo no Brasil por falta de conhecimento das pessoas a respeito do assunto e por não existirem políticas públicas voltadas para o incremento dessa cadeia produtiva. Segundo ele, em um dos trabalhos de conclusão do curso foi realizada uma pesquisa com mais de 400 pessoas e a maioria delas sequer sabia o que são algas. “Por isso é muito importante o conhecimento difundido pelo nosso curso para a sociedade, visto que as algas estão presentes no dia a dia de todos nós”, afirmou. Dárlio Teixeira citou a pasta de dentes, que contém compostos extraídos das algas, e outros produtos, como sorvete e picolé, que têm a carragena, também extraída de algas marinhas.
“O clarificante da cerveja é feito com carragena e as pessoas não sabem disso, de um modo geral. Sem falar no mercado nacional e internacional de alimentos e cosméticos, que é enorme”, disse o professor, ratificando o fato de que o Brasil não tem nenhum planejamento para produção de algas visando esse mercado, simplesmente importa os insumos. “Em países como Indonésia, China, e Japão, todas as pessoas sabem o que são algas e qual sua importância. Mas isso não ocorre aqui no Ocidente, principalmente no Brasil”. Por esses motivos, o professor ressalta a importância da divulgação de ações desenvolvidas no curso de algicultor, como forma de levar conhecimento à população.
VISÃO EMPREENDEDORA
O curso ofertado pelo programa Novos Caminhos, trata sobre a habilidade de cultivar, de produzir algas, segundo informou o seu coordenador. “No universo das algas temos as microalgas e as macroalgas, então nosso conteúdo foi dividido em duas partes, sendo a primeira voltada para produção e uso sustentável de microalgas, e a outra para produção, uso e aplicações sustentáveis de macroalgas”.
Contando, inicialmente, com 200 inscritos, o curso permitiu uma troca de conhecimentos com os alunos, em virtude da dinâmica utilizada nas videoaulas e nos fóruns, que possibilitaram um diálogo permanente. Essa interação positiva se deu pelo fato de muitos estudantes já terem feito algum curso na área e, com a noção sobre os assuntos, puderam colaborar com os professores no desenvolvimento das aulas.
Para o professor, do ponto de vista de mercado, em relação à empregabilidade, a maricultura – produção de organismos aquáticos em ambientes controlados – é uma área que ainda precisa ser desenvolvida, por ser pouco explorada no país. “No Nordeste, há alguns projetos que têm se destacado no litoral do Rio Grande do Norte. E, com a formação desses estudantes em nosso curso, é possível desenvolver uma atividade produtiva”, apontou.
Dárlio Teixeira disse que, finalizado o curso, alguns alunos procuraram os professores para iniciar em suas cidades um processo produtivo, ainda preliminar, de microalgas e macroalgas. “Nossos estudantes tiveram uma visão e podem procurar aprofundamento no assunto, desenvolvendo alguma atividade em parceria com diferentes órgãos, sejam governamentais, não governamentais ou associações de produtores”, assegurou. “São processos que demoram para serem desenvolvidos, mas acredito que essa área, aqui no Brasil, só será promissora a partir do momento em que tiver mais gente formada e com conhecimento sobre esse assunto”, concluiu.