Processamento de Frutas e Hortaliças: formação específica para aplicação imediata

30 jul 2021 Compartilhar

Um dos diferenciais do curso de Operador de Processamento de Frutas e Hortaliças é a formação mais específica. Ou seja, prepara profissionais para atuarem em um nicho particular. Esse direcionamento favorece o entendimento e a identificação do aluno com a área.

Ao invés de fazer uma formação mais longa para somente depois focar em algo particular, os cursos de Formação Inicial e Continuada do Novos Caminhos são mais objetivos. Isso contribui para uma aplicação prática mais imediata. Quem já atua na área pode atualizar seus conhecimentos e quem pretende ingressar no mercado ou empreender já pode entrar com uma ideia do que pode fazer. “Os conhecimentos adquiridos na formação visam permitir qualquer percurso possível ou pretendido pelo aluno. Empreender ou atuar no mercado de trabalho são possibilidades reais para os egressos”, ressalta o professor Robson Coelho, que coordenou o curso.

O curso de Operador de Processamento de Frutas e Hortaliças tem o objetivo de formar profissionais para atuar no pré-processamento e no processamento de frutas e hortaliças, atendendo às normas e procedimentos técnicos, de qualidade, higiene e saúde e de meio ambiente. A formação é dividida em quatro partes: fundamentos da ciência e tecnologia de alimentos aplicada às frutas e hortaliças; pré-processamento de frutas e hortaliças; processamento de frutas e hortaliças; qualidade, segurança, meio ambiente e saúde.

Curso orienta para tratamento de qualidade de frutas e hortaliças. Foto: Pixabay.


Com a impossibilidade de realização de atividades presencias, os alunos foram incentivados, nas videoaulas, a aplicarem na prática os conhecimentos adquiridos com os conteúdos estudados.  Dentre os experimentos desenvolvidos estão a produção de hortaliças em conserva (rabanetes, beterrabas e cenouras), bem como doce de pêra em calda e geléia de goiaba.

A possibilidade de fabricação caseira de produtos derivados de frutas e hortaliças usando o mínimo de tecnologia e seguindo rigorosos controles de qualidade apreendidos no curso comprova a aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos e as múltiplas possibilidades que os estudantes têm com a formação. “Esse é um fator muito importante porque motiva ações que proporcionam aproveitamento de matérias-primas regionais, qualificação e fixação de mão de obra, geração de renda e diversificação de produtos de qualidade no mercado”, acrescenta Robson Coelho.

“O perfil dos alunos atendidos foi diverso, a exemplo dos diferentes níveis de escolaridade: a maioria tinha graduação, mas havia pessoas com ensino médio e outras com pós-graduação”, comenta o coordenador.

A experiência com EAD, sobretudo no contexto atual de pandemia, precisou ser bem planejada. Os materiais produzidos foram postados no ambiente virtual de aprendizagem (AVA) de acordo com um cronograma acertado em reunião. Além disso, diariamente, os professores acessavam a plataforma para dar explicações e sanar dúvidas dos alunos por meio de chat, sala de aula virtual, fóruns e mensagens. “Creio que as maiores dificuldades encontradas foram relacionadas ao acesso remoto em si, ou seja, dificuldades com a conexão à internet ou pouca familiaridade com a plataforma”, pontua o professor. Para contornar isso, foram criados grupos em aplicativos de mensagens para manter a interação entre alunos e professores, como aditivo às ferramentas disponíveis no AVA.