Curso de Auxiliar em Tratamento de Águas preenche lacuna de formação específica na área
“Um dos potenciais do nosso curso é sua natureza interdisciplinar, porque a água sempre desperta interesse, seja de quem vai atuar especificamente no tratamento, seja de um profissional de saúde”, avalia o coordenador do curso Auxiliar de Operação de Tratamento de Águas, Anderson Viana. Ofertada pela Escola Agrícola de Jundiaí em parceria com o Programa Novos Caminhos, a formação conta atualmente com mais de 700 alunos ativos, a maioria de estados do nordeste. O curso é realizado a distância e a primeira turma encerra as atividades neste mês de outubro.
O público que se identifica com a área é heterogêneo. Tanto que a formação foi estruturada para atender a pessoas que terminaram o primeiro ciclo do ensino fundamental e atraiu também graduados e pós-graduados, como químicos, engenheiros e profissionais de saúde. Segundo o coordenador, um dos principais motivos para isso é o fato de ainda não existir no país uma graduação específica para o tratamento de águas e os profissionais desejarem aprender mais sobre a temática. “Há quem tenha se matriculado como se fosse uma especialização”, comenta. Anderson Viana diz que, ao perceber a diversidade dos inscritos, a equipe repensou algumas estratégias: “tinha que ser introdutório, mas também um curso atraente para esse outro público”, lembra.
Adaptação de recursos
Quando a primeira turma estava na metade do curso, foi realizada uma pesquisa de satisfação e a partir dela, os estudantes demonstraram querer mais atividades e novas práticas foram adotas. “Agora, em todas as aulas, os alunos têm uma videoaula e um questionário, para perceberem se estão acompanhando ou não. No final de oito semanas perguntamos o que acharam sobre os questionários e mais de 80% disseram que eles foram positivos para o aprendizado”, comemora.
Mercado de trabalho
Os conhecimentos adquiridos sobre o tratamento de águas permitem ao profissional atuar em instituições públicas e privadas, pois o campo para isso é vasto. Abrange companhias de distribuição de água e esgoto como a CAERN, no Rio Grande do Norte, e grandes empresas que precisam de sistemas de tratamento de água autônomos, como indústrias do setor de alimentos e bebidas e empresas com grandes extensões agrícolas.
Nesses locais existe demanda de profissionais tanto para atuar como auxiliares, cujo trabalho é operacional, quanto em cargos de gestão. O Programa Novos Caminhos atende aos dois grupos e Anderson Viana destaca alguns dos comentários que costuma receber de quem já atua na área, como auxiliar: “alguns deles já chegaram e disseram que agora entendem porque fazem determinadas coisas daquela maneira, pois começaram a saber mais sobre o próprio ambiente de trabalho”. Ou no caso de gestores, é comum que expressem o desejo que tinham de aprofundar o conhecimento técnico sobre aquilo que gerencia.
O coordenador também afirma que o mercado está se preparando para mudanças na legislação, principalmente as empresas privadas e que isso pode ser positivo para quem busca capacitação na área: “pode abrir mais o mercado de trabalho. Além de aumentar o surgimento de empresas desse ramo, o perfil do profissional também muda e talvez essas certificações existentes sejam necessárias para a atuação”, finaliza.
O público que se identifica com a área é heterogêneo. Tanto que a formação foi estruturada para atender a pessoas que terminaram o primeiro ciclo do ensino fundamental e atraiu também graduados e pós-graduados, como químicos, engenheiros e profissionais de saúde. Segundo o coordenador, um dos principais motivos para isso é o fato de ainda não existir no país uma graduação específica para o tratamento de águas e os profissionais desejarem aprender mais sobre a temática. “Há quem tenha se matriculado como se fosse uma especialização”, comenta. Anderson Viana diz que, ao perceber a diversidade dos inscritos, a equipe repensou algumas estratégias: “tinha que ser introdutório, mas também um curso atraente para esse outro público”, lembra.
Adaptação de recursos
Quando a primeira turma estava na metade do curso, foi realizada uma pesquisa de satisfação e a partir dela, os estudantes demonstraram querer mais atividades e novas práticas foram adotas. “Agora, em todas as aulas, os alunos têm uma videoaula e um questionário, para perceberem se estão acompanhando ou não. No final de oito semanas perguntamos o que acharam sobre os questionários e mais de 80% disseram que eles foram positivos para o aprendizado”, comemora.
Mercado de trabalho
Os conhecimentos adquiridos sobre o tratamento de águas permitem ao profissional atuar em instituições públicas e privadas, pois o campo para isso é vasto. Abrange companhias de distribuição de água e esgoto como a CAERN, no Rio Grande do Norte, e grandes empresas que precisam de sistemas de tratamento de água autônomos, como indústrias do setor de alimentos e bebidas e empresas com grandes extensões agrícolas.
Nesses locais existe demanda de profissionais tanto para atuar como auxiliares, cujo trabalho é operacional, quanto em cargos de gestão. O Programa Novos Caminhos atende aos dois grupos e Anderson Viana destaca alguns dos comentários que costuma receber de quem já atua na área, como auxiliar: “alguns deles já chegaram e disseram que agora entendem porque fazem determinadas coisas daquela maneira, pois começaram a saber mais sobre o próprio ambiente de trabalho”. Ou no caso de gestores, é comum que expressem o desejo que tinham de aprofundar o conhecimento técnico sobre aquilo que gerencia.
O coordenador também afirma que o mercado está se preparando para mudanças na legislação, principalmente as empresas privadas e que isso pode ser positivo para quem busca capacitação na área: “pode abrir mais o mercado de trabalho. Além de aumentar o surgimento de empresas desse ramo, o perfil do profissional também muda e talvez essas certificações existentes sejam necessárias para a atuação”, finaliza.